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sábado, 26 de agosto de 2017

Marrocos - Marraquexe - Koubba de Fátima Zohra



O morabito que fica perto da Mesquita de Koutoubia é o túmulo de Fátima Zohra, filha de um venerado líder religioso local. 
Segundo a lenda, Fátima Zohra possuí enormes poderes místicos. 
A história mais popular é que ela, todas as noites, se transforma numa pomba e só retoma à forma humana, ao nascer do sol.

sábado, 1 de abril de 2017

Roménia - Iaşi - Mărțișor




Mărţişor é uma tradição Romena e Moldava que tem início na primavera, no dia 1 de março. 
Há um costume idêntico na Bulgária (ver Martenitsa)
A palavra Mărţişor é o diminutivo de marţ , o nome popular e antigo do mês de março.
Mărţişor, marţ e mărţiguş são vários nomes para os talismãs de fios vermelhos e brancos com borlas pendurados, habitualmente oferecidos no dia 1 de março. 
Antigamente, o fio também podia ser preto e branco ou azul e branco. 
A oferta deste talismã às pessoas amigas e familiares é um costume antigo, em que se acreditava que quem o usasse seria forte e saudável durante esse ano. É também um símbolo da primavera. Normalmente, tanto as mulheres como os homens  usam-no preso à roupa, perto do coração, até o último dia de março. Nessa altura, amarram-no a um galho de uma árvore de fruto, acreditando que essa árvore nesse ano terá muitos e bons frutos.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Portugal - Abrantes - Ouriços ou Palha de Abrantes


Os Ouriços ou Palha de Abrantes são doces conventuais feitos à base de fios de gema de ovo.
Diz a tradição que as freiras dos quatro conventos existentes em Abrantes criaram um doce, feito à base de fios de ovos e ovos moles, a que deram o nome de Ouriços, mais tarde, este doce passou a ser conhecido por Palha de Abrantes, porque os fios de ovos lembravam os fardos de palha no cais do Rossio de Abrantes.
Abrantes era conhecida pela terra da palha devido à palha que era transportada do Alentejo e depositada no Rossio de Abrantes para depois ser distribuída por todo o Ribatejo.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Portugal - Leiria - Lenda do Liz e do Lena




Lenda do Liz e do Lena


Nasceu o rio Lis junto a uma serra
No mesmo dia em que nasceu o Lena;
Mas com muita Paixão, com muita pena
De o seu berço não ser na mesma terra

Andando, andando alegres, murmurantes,
Na mesma direção ambos corriam;
Neles bebendo, as aves chilreantes
Contavam esse amor que ambos sentiam.

Um dia já espigados, já crescidos
Contrataram casar, de amor perdidos
Num domingo, em Leiria de mansinho…

Mas Lena, assim a modo envergonhada
Do povo, foi casar toda enfeitada
Com o Lis mais abaixo um bocadinho

                                      José Marques da Cruz
                                                1883 - 1958

Portugal - Leiria - Leiria cidade de Natal 2016 - Instalação vela de Natal



Esta gigantesca vela de Natal criada com paletes de madeira faz parte de uma instalação artística temporária, realizada no âmbito do projeto "Leiria cidade de Natal 2016". Está localizada no Largo do Papa,
Foi construida em seis dias, com 1394 paletes de madeira ligadas por 6750 parafusos, tem cerca de 14,5 metros e pesa 38 toneladas .
A vela é inspirada numa lenda de Natal. Reza a lenda que, na época de Natal, havia um sapateiro  que colocava uma vela, no exterior da sua casa, para iluminar o caminho aos viajantes.
Ao cair da noite, quando as luzes se acendem, a vela ganha vida, ficando iluminada com várias cores produzindo um efeito agradável.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

República Checa - Praga - Karlův most - Estátua de Sv. Jan Nepomucký




Diz a lenda que quem tocar com os dedos nas placas de bronze do monumento ao Santo João Nepomuceno encontra sorte e felicidade. Pelo brilho das placas, muitos são os turistas que tentam a chance.

Outras esculturas de S. João Nepomuceno neste blogue.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Portugal - Portagem (Marvão) - Ponte quinhentista da Portagem e sua Lenda






A ponte medieval da Portagem atravessa o rio Sever.
Sobre a construção desta ponte há a lenda seguinte:

Lenda da Ponte da Portagem

Há muito tempo, como o rio Sever formava grossos caudais durante o inverno, reuniram-se, em assembleia, os habitantes da Portagem, para decidir a construção de uma ponte, por onde pudessem passar a salvo todo o ano.
Nessa reunião, um desconhecido que pelo vestuário, parecia ser pessoa de muitas posses, ofereceu-se para construir a ponte às suas custas, em troca da entrega das almas de toda a população a D. Belzebuth.
Os habitantes da Portagem, após um longo debate, aceitaram, mas impuseram uma condição. Só entregavam as suas almas a Satanás, desde que a ponte fosse construída numa só noite, ou seja, desde o pôr ao nascer do sol.
Satanás satisfeito, aceitou logo o desafio e, pôs mãos à obra carregando para o local destinado, uma a uma, todas as pedras necessárias para a construção da ponte.
Porém, ao nascer do dia, faltava uma pedra que os habitantes da terra tinham escondido. A esperteza dos habitantes tinha-lhes, assim, salvo a alma e conseguido obter, sem esforço, uma ponte, à custa apenas de esconderem de Satanás uma pequena pedra que faltava para acabar a obra. 
Satanás, vendo-se enganado, amaldiçoou quem lá colocasse a pedra em falta. 
E assim, os anos e os séculos passaram e à ponte sempre faltou a lendária pedra. Reza a história, que no século XX, um habitante da Portagem colocou a pedra que faltava. Passado pouco tempo, não se sabe se por ironia do destino, se devido à maldição de Satanás, este rapaz veio a sofrer um acidente de automóvel, ficando assim paralítico.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Portugal - Borba - Fonte das Bicas



A Fonte das bicas é um chafariz construído em mármore branco trabalhado, com um labirinto de balaústres, de pequenas dimensões. Apresenta os bustos da rainha D. Maria e de D. Pedro e diversas inscrições. Ao centro, estão colocadas três bicas. Reza a lenda, em que a população ainda hoje acredita, que cada uma das bicas se destinada a um estado civil, aos solteiros, aos casados e aos viúvos, e que quem delas beber regressará sempre a Borba. Nas laterais, situam-se as bicas destinadas às crianças. 
Foi construída pela Câmara Municipal de Borba, entre 1781 e 1785, a partir do projeto do Eng.º Militar José Álvares de Barros que se inspirou nos desenhos que Carlos Mardel fizera em 1752 para as fontes da cidade de Lisboa. 
Por de trás da fonte, foi construído um lago artificial, que representa o local onde foi encontrado o grande barbo que deu o nome à vila de Borba.
A Fonte das Bicas é considerado o ex-líbris de Borba e está localizado na praça da república.

Portugal - Redondo - Rei Momo do Carnaval 2016


As celebrações do Carnaval do Redondo tiveram início no dia 4 de fevereiro, com a montagem do Rei Momo na Praça da República – uma representação satírica da morte - esta figura aguardará até à meia-noite de terça-feira (9 de fevereiro) para ser queimada como manda a tradição.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Alemanha - Freiburg im Breisgau - Freiburg Bächle



Desde a Idade Média, que canais rápidos Bächle se estendem pelas ruas do centro histórico de Freiburg escoando o excesso das águas superficiais.
No passado, estes serviam de esgotos e forneciam a água necessária para a extinção dos incêndios frequentes. Nos dias de hoje, servem para drenar a água da chuva para o rio Dreisam e como atração turística.

Diz a lenda que quem acidentalmente pisar um Bächle, casar-se-à com um habitante de Freiburg.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Portugal - Peniche - Bolo "Penichenses" ou "Amigos de Peniche"





O "Amigo de Peniche" é um doce típico de Peniche que recebe o seu nome a partir da expressão "Amigos de Peniche".

LENDA DOS AMIGOS DE PENICHE

"A expressão tem origem no contexto da crise de sucessão de 1580, quando Filipe II de Espanha obteve a coroa portuguesa em detrimento de D. António, Prior do Crato.
Em 26 de Maio de 1589, uma força de 6500 soldados ingleses desembarcou na praia da Consolação, próxima de Peniche, sob o comando de Robert Devereux, 2º Duque de Essex. Fazia parte de uma expedição militar de 140 navios e 27 600 homens (ou 20 000 homens e 170 navios) sob o comando de Francis Drake e pelo almirante John Norris, com ordens de Isabel I da Inglaterra para recolocar D. António no trono de Portugal e restaurar a soberania portuguesa. Simultaneamente com a legitimidade de respeitar a Aliança Luso-Inglesa, Isabel I desejava impedir os esforços espanhóis de reconstituição do poderio naval após a derrota da Invencível Armada, e evitar uma nova tentativa de invasão espanhola à Inglaterra.
A ação militar começou com sucesso: a Praça-forte de Peniche caiu em poder dos homens de Essex e a guarnição portuguesa, submetida ao comando espanhol, não opôs grande resistência. Enquanto as tropas que desembarcaram rumavam por terra a Lisboa, o resto da frota, sob o comando de Francis Drake, seguiu para Cascais. Os objectivos da invasão eram cercar Lisboa por terra e por mar, e ocupar os Açores de modo a cortar a rota da prata espanhola.
A palavra foi passando entre os portugueses: "Vêm aí os nossos amigos, que desembarcaram em Peniche…", mas no caminho para Lisboa as forças inglesas mereceram a desconfiança portuguesa ao saquear Atouguia da Baleia, Lourinhã, Torres Vedras, e Loures. Às portas da capital as forças terrestres colocaram-se inicialmente no Monte Olivete (atual freguesia de São Mamede) mas mudaram-se para a Boa Vista, o Bairro Alto e depois para a Esperança, quando D. Gabriel Niño abriu fogo com os canhões do Castelo de São Jorge. A artilharia prometida por Isabel I a D. António não viajara na expedição, o que limitava a capacidade de resposta dos ingleses.
Os ingleses é que não esperavam era que Duque de Bragança, D. Teodósio II, como grande rival político de D. António que era e como condestável de Portugal, ao perceber que as forças que avançavam não tinha o apoio necessário para vencer, põe-se a favor dos castelhanos. É por esta razão, à frente de um exército de 6.000 homens e portugueses, reforça as defesas de Lisboa.
Em Cascais, Francis Drake aguardava a entrada terrestre em Lisboa para cercar a cidade no rio Tejo; mas os homens de John Norris foram ineficazes no ataque à capital bem fortificada e melhor defendida, onde os espanhóis tinham reforçado a guarnição e a repressão. As prisões estavam cheias, as execuções de resistentes sucediam-se. Entretanto, os patriotas dentro das muralhas que estavam prontos a combater e sabiam do desembarque inglês interrogavam-se: "Que se passa com os nossos amigos que desembarcaram em Peniche? Quando chegam os nossos amigos de Peniche?"
O empenho dos portugueses na ação militar também falharia. De modo a conseguir o apoio militar de Inglaterra, D. António recorrera ao argumento de que as populações portuguesas se sublevariam ao seu lado contra os espanhóis, de tal modo que talvez nem fosse necessário combater. Mas a ocupação assentava numa repressão feroz, reforçada com a ameaça da invasão, e o levantamento popular não aconteceu.
Menos de um mês depois do desembarque, a expedição inglesa regressou à armada ancorada em Cascais, deixando os portugueses adeptos do prior do Crato a perguntar-se o que era feito daqueles "amigos de Peniche". Mais atacados pela peste do que em combate, os ingleses tinham sofrido danos importantes sem alcançar qualquer dos objectivos. Desde esse tempo, a expressão "amigos de Peniche" passou a designar todos os falsos amigos."

in, https://pt.wikipedia.org/wiki/Amigo_de_Peniche

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Portugal - Silves - Feira Medieval de Silves - Pastel de Tentúgal




Pastel de Tentúgal

"Reza a história que os afamados doces terão surgido por causa da bondade natalícia de uma freira carmelita que, em finais do século XVI, presenteando os meninos da terra com iguarias, resolveu experimentar rechear a massa muito fina com doce de ovos. Estes requintados presentes eram, igualmente, oferecidos a benfeitores do Convento das Carmelitas, assim como a indivíduos da alta sociedade portuguesa, recolhendo de todos os maiores elogios. 
Inicialmente designados “Pastéis do Convento”, começaram a ser produzidos no seu exterior aquando das reformas de Joaquim António de Aguiar, em 1834, que puseram fim às congregações religiosas e, decisivamente, após a laicização da sociedade, com a implantação da República em 1910. 
Fora das instalações conventuais os Pastéis de Tentúgal popularizaram-se, passando a ser consumidos pelos diferentes estratos sociais, chegando a ser recheados com frutas, doces ou preparados de carne."

in, http://www.pastelariaconventual-mariahelenasoares.com/

sábado, 2 de junho de 2012

Portugal - Beja - Jardim Público de Beja (Gago Coutinho e Sacadura Cabral - Miradouro e Painel de azulejos alusivo ao último combate do lidador


Painel de azulejos da autoria de Jorge Colaço.
O painel retrata o último combate travado por Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador contra o terrível Almoliamar onde "OLidador" grita a lendária frase que Alexandre Herculano lhe pôs na boca "Perro maldito sabe lá no inferno que a espada de Gonçalo Mendes da Maia é mais rija do que a vossa cervilheira..."
O painel de azulejos está localizado na parede do miradouro do Jardim Público de Beja.

Lenda da Morte de Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador

Segundo a lenda popular, no dia em que comemorava 91 anos, Gonçalo Mendes estava na frente de uma batalha contra os muçulmanos em Beja, que estava a correr mal para o lado português. De repente, ganhou renovado vigor e, juntando um grupo de combatentes, atacou o inimigo. Este, ao ver um soldado envelhecido atacar com a força de um jovem, julgaram-se perante um acto mágico, o que lhes diminuiu o moral. Assim, um dos maiores líderes muçulmanos decidiu enfrentar Gonçalo Mendes, na esperança de reconquistar o moral das suas tropas. Apesar de gravemente ferido, Gonçalo Mendes conseguiu derrotar o seu adversário, com efeitos demolidores, pois o exército muçulmano, sem líder, desorganizou-se, pelo que as tropas portuguesas conseguiram ganhar a batalha.
Finda a batalha, Gonçalo Mendes terá sucumbido aos ferimentos.


Consultado em https://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alo_Mendes_da_Maia

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Portugal - Melgaço - Estátua da Inês Negra


Escultura, em bronze, de José Rodrigues retrata a Lenda de Inês Negra.

A "Inês Negra" é uma lenda popular da região de Melgaço.

Lenda da Inês Negra

No contexto da crise de sucessão de 1383-1385, ainda em princípios de 1387 algumas terras e praças-fortes mantinham-se fiéis a Beatriz de Portugal, esposa de João I de Castela. Nessa qualidade, Melgaço e seu castelo sofreram assédio pelas forças portuguesas, sob o comando de João I de Portugal (1385-1433). A campanha caracterizou-se por uma série de assaltos e escaramuças, onde se defrontaram a nobreza, encastelada na cerca da vila, dominada pelo castelo e sua torre de menagem, e as classes populares, extra-muros, no chamado "arraial".
Um episódio, símbolo desse confronto, chamou a atenção do cronista Fernão Lopes que em sua crónica coeva registou que, certo dia, "escaramuçaram duas mulheres bravas, uma da vila e outra do arraial, e andaram ambas aos cabelos e venceu a do arraial". (Fernão Lopes, Crónica de D. João I, 1443).
Posteriormente, outro cronista - Duarte Nunes de Leão - coloriu esta história com detalhes literários na sua pena, afirmando que a mulher do arraial, que combateu por Portugal, era conhecida como a "Inês Negra".
Em nossos dias a lenda é recordada por uma estátua, em bronze sobre pedestal de granito, da década de 1990, do escultor José Rodrigues, diante de uma das portas da cerca da antiga vila medieval em Melgaço.
in, https://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda_da_In%C3%AAs_Negra


Outras obras de José Rodrigues neste blogue:
Porto - Monumento ao General Humberto Delgado
Porto - O Cubo

sábado, 25 de setembro de 2010

Portugal - Riachos - Rotunda dos Bois - Escultura de homenagem à Lenda do Senhor Jesus dos Lavradores


A escultura, em bronze, de homenagem à Lenda do Senhor Jesus dos Lavradores está instalada na Rotunda dos Bois.
Esta escultura evoca a:

Lenda do Senhor Jesus dos Lavradores 

Conta o povo que, no início do século XIII, um grupo de agricultores lavrava o campo com os seus bois. 
A certa altura, o arado ficou encalhado. 
Ao tentar perceber o que impedia o progresso do mesmo, os homens começaram a escavar e descobriram uma caixa de pedra onde estava guardado um crucifixo de grandes dimensões.
Os agricultores ajoelharam-se e com as mãos erguidas ao céu gritaram:
- Milagre!
Em seguida, limparam a terra do corpo e do rosto de Jesus. 
Ao saberem deste achado, rapidamente ocorreram àquele local vários populares que depressa batizaram a Imagem de Senhor Jesus dos Lavradores.
Nessa época, o lugar de Riachos tinha uma pequena capelinha onde não cabia o crucifixo. Por isso, os agricultores carregaram o crucifixo, num carro, enfeitado com flores do campo, puxado pela junta de bois que o encontrou e levaram-no para a Igreja Paroquial de Santiago, em Torres Novas.
Antes de entregarem o crucifixo à Igreja Paroquial de Santiago, os lavradores, lavaram-no na calha de água do moinho dos Gafos. Depois deste acontecimento, o local passou a ser conhecido por Calha do Senhor.
Em troca da Imagem do Senhor Jesus dos Lavradores, Torres Novas ofereceu a imagem do Menino de Deus aos lavradores de Riachos.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Bulgária - Sofia - Martenitsa Piju & Penda



A Martenitsa é uma pulseira feita com fios brancos e encarnados, oferecida pela família ou pelos amigos. 
No dia 1 de março, coloca-se no pulso ou prende-se a uma peça de roupa próximo do peito e só deve ser retirada quando se avistar a primeira cegonha.
Neste momento, deve ser amarrada ao ramo de uma árvore para trazer saúde e prosperidade à pessoa e à árvore.
A ideia de usar a Martenitsa é de que ela acalme os ânimos de Baba Marta, uma figura importante das tradições búlgaras.
Ela é uma senhora muito temperamental, que muda constantemente de humor.
A ideia é deixá-la feliz, fazendo com que ela leve embora o inverno, e permita que a primavera chegue, trazendo saúde, felicidade, prosperidade e fertilidade.
O boneco de cor branca (masculino) significa a neve que se vai derretendo, e o boneco encarnado (feminino) o sol que está  a chegar.

Bulgária - Sofia - O Ovo da Felicidade


Ao tocar no ovo da felicidade, deve pedir-se um desejo.

sábado, 24 de outubro de 2009

Estónia - Tallinn - Kassikaev Rataskaevu - lenda dos gatos


Este poço está localizado na rua Rataskaevu.
Diz a lenda que, neste poço, as pessoas costumavam sacrificar animais, principalmente gatos. A população praticava este ritual para manterem felizes, os espíritos da água.

Estónia - Tallinn - Rataskaevu Hotel - A Lenda "O Casamento do Diabo"


Diz a lenda que há muitos séculos atrás, o proprietário do hotel Rataskaevu estava falido.
No dia em que decidiu suicidar-se, bateram-lhe à porta e apareceu-lhe um homem que lhe pediu para alugar um quarto, no piso superior, onde seria realizado um banquete. O proprietário deveria guardar silêncio e não deveria espreitar o acontecimento. Em troca, o estalajadeiro foi muito bem pago
Ao ver chegar muitos convidados e ao ouvir a grande algazarra que os mesmos faziam, o proprietário foi espreitar pelo buraco da fechadura.
A surpresa do proprietário foi grande, quando percebeu que naquele quarto estava a realizar-se o casamento do Diabo.
Na manhã, do dia seguinte, ele entrou no quarto e reparou num saco de pele de cabra, cheio de ouro. Ao tocar-lhe, o saco transformou-se em esterco de cavalo e o homem caiu morto, no chão.
A Câmara Municipal decidiu emparedar este quarto e tapar a janela, para que mais nenhuma alma, aí pudesse entrar.
Ainda hoje, no n.º 16, da rua Rataskaevu, há um hotel com uma janela emparedada, com umas cortinas pintadas, local onde supostamente se realizou o casamento do Diabo e algumas pessoas afirmam ouvir vozes estranhas vindas do edifício.