quinta-feira, 25 de agosto de 2005

Portugal - Lisboa - Padrão-Memória do Chão Salgado



O Padrão-Memória do Chão Salgado é também conhecido como Monumento ao suplício dos Távoras (1759).
Este padrão foi mandado erigir, no séc. XVIII, pelo Marquês de Pombal, em memória da condenação do duque de Aveiro, do marquês de Távora e sua família por alegada implicação no atentado contra D. José. 
O monumento é composto por uma coluna, envolta em 5 anéis, um por cada cabeça derrubada, assente sobre uma base quadrangular e um degrau. 
No local onde o padrão foi erguido, existia o Palácio do Duque de Aveiro que, após o sucedido, foi confiscado e arrasado. O chão onde estava edificado foi salgado para que nada mais voltasse a nascer e crescer, naquele espaço. 
O monumento apresenta uma inscrição que relata esse episódio.
Está localizado no Beco do Chão Salgado.

Ver mais sobre Padrão-Memória do Chão Salgado neste blogue.

Portugal - Lisboa - Rosa dos Ventos

A norte do Padrão dos Descobrimentos encontra-se uma rosa-dos-ventos de 50 metros de diâmetro. Desenhada no chão, foi uma oferta da África do Sul em 1960. O mapa central, pontilhado de galeões e sereias, mostra as rotas dos descobridores nos séculos XV e XVI.

Portugal - Lisboa - Monumento aos Descobrimentos (Padrão dos Descobrimentos)


O Monumento aos Descobrimentos é popularmente conhecido como Padrão dos Descobrimentos, localiza-se em posição destacada na margem direita do rio Tejo.
O monumento foi erguido para homenagear os elementos envolvidos no processo dos Descobrimentos portugueses.
O monumento original foi encomendado pelo regime de António de Oliveira Salazar aos arquitectos Cottinelli Telmo (1897-1948) e Leopoldo de Almeida (1898-1975), para a Exposição do Mundo Português (1940), e desmontado em 1958.
O atual, uma réplica do anterior, foi erguido em betão com esculturas em pedra de lioz, erguendo-se a 50 metros de altura.
Foi inaugurado em 1960, no contexto das comemorações dos quinhentos anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegador.
O monumento tem a forma de uma caravela estilizada, com o escudo de Portugal nos lados e a espada da Casa Real de Avis sobre a entrada. D. Henrique, o Navegador, ergue-se à proa, com uma caravela nas mãos. Em duas filas descendentes, de cada lado do monumento, estão as estátuas de heróis portugueses ligados aos Descobrimentos. Na face ocidental encontram-se o poeta Camões, com um exemplar de Os Lusíadas, o pintor Nuno Gonçalves com uma paleta, bem como famosos navegadores, cartógrafos e reis.
No monumento encontram-se representadas 33 personalidades :
Infante Pedro, Duque de Coimbra (filho do rei João I de Portugal); Filipa de Lencastre; Fernão; Mendes Pinto (escritor); Frei Gonçalo de Carvalho; Frei Henrique Carvalho; Luís de Camões (o poeta autor de Os Lusíadas); Nuno Gonçalves (pintor); Gomes Eanes de Zurara (cronista); Pêro da Covilhã (viageiro); Jácome de Maiorca (cosmógrafo); Pedro Escobar (navegador); Pedro Nunes (matemático); Pêro de Alenquer (navegador); Gil Eanes (navegador); João Gonçalves Zarco (navegador); Fernando, o Infante Santo (filho do rei João I de Portugal); Infante Dom Henrique, o Navegador; Afonso V de Portugal; Vasco da Gama; Afonso Gonçalves Baldaia (navegador); Pedro Álvares Cabral (descobridor do Brasil); Fernão de Magalhães; Nicolau Coelho (navegador); Gaspar Corte-Real (navegador); Martim Afonso de Sousa (navegador); João de Barros; Estêvão da Gama (capitão marítimo); Bartolomeu Dias (descobridor do Cabo da Boa Esperança); Diogo Cão; António Abreu (navegador); Afonso de Albuquerque; São Francisco Xavier (missionário); Cristóvão da Gama (capitão).

Outras obras de Leopoldo de Almeida e Cottinelli Telmo neste blogue.

Portugal - Alverca do Ribatejo - Placa comemorativa da primeira travessia aérea noturna do Atlântico Sul pelo Hidroavião ARGOS

Portugal - Alverca do Ribatejo - Museu do Ar

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