quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Portugal - Aveiro - Universidade de Aveiro - Escultura


Da autoria do escultor Isaque Pinheiro, é uma escultura em mármore.
Situa-se no jardim entre o edifício do Complexo Pedagógico e o edifício do Laboratório Central de Análises.
Possuí as dimensões 120x220x180cm.
Foi colocada no Campus de Santiago no ano de 2010.

Outras obras de Isaque Pinheiro neste blogue.

Portugal - Aveiro - Universidade de Aveiro - Esculturas "Estátuas de Pedra"
















"Estátuas de Pedra" é um conjunto de esculturas em pedra da autoria do escultor Paulo Neves. Situa-se no Jardim junto à entrada no edifício da Reitoria. Foi colocado no Campus de Santiago no ano de 2001.

Outras obras de Paulo Neves neste blogue.

Portugal - Aveiro - Universidade de Aveiro - Escultura "Tensão Bio-Gravítica III"


"Tensão Bio-Gravítica III" é uma escultura em granito da autoria do escultor Xico Lucena. Situa-se junto à Fachada Este do edifício do Complexo Pedagógico. Possuí as dimensões 390x90x27cm. Foi colocada no Campus de Santiago no ano de 2009.

Portugal - Aveiro - Universidade de Aveiro - Escultura "Places Under Sky



"Places Under Sky" é uma escultura em madeira da autoria do escultor Panaite Chifu. Situa-se no Jardim lateral junto ao edifício da Reitoria. Possuí as dimensões 500 x 740 x 890 cm. Foi colocada no Campus de Santiago no ano de 2004.

Portugal - Aveiro - Universidade de Aveiro













quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Portugal - Peniche - Bolo "Penichenses" ou "Amigos de Peniche"





O "Amigo de Peniche" é um doce típico de Peniche que recebe o seu nome a partir da expressão "Amigos de Peniche".

LENDA DOS AMIGOS DE PENICHE

"A expressão tem origem no contexto da crise de sucessão de 1580, quando Filipe II de Espanha obteve a coroa portuguesa em detrimento de D. António, Prior do Crato.
Em 26 de Maio de 1589, uma força de 6500 soldados ingleses desembarcou na praia da Consolação, próxima de Peniche, sob o comando de Robert Devereux, 2º Duque de Essex. Fazia parte de uma expedição militar de 140 navios e 27 600 homens (ou 20 000 homens e 170 navios) sob o comando de Francis Drake e pelo almirante John Norris, com ordens de Isabel I da Inglaterra para recolocar D. António no trono de Portugal e restaurar a soberania portuguesa. Simultaneamente com a legitimidade de respeitar a Aliança Luso-Inglesa, Isabel I desejava impedir os esforços espanhóis de reconstituição do poderio naval após a derrota da Invencível Armada, e evitar uma nova tentativa de invasão espanhola à Inglaterra.
A ação militar começou com sucesso: a Praça-forte de Peniche caiu em poder dos homens de Essex e a guarnição portuguesa, submetida ao comando espanhol, não opôs grande resistência. Enquanto as tropas que desembarcaram rumavam por terra a Lisboa, o resto da frota, sob o comando de Francis Drake, seguiu para Cascais. Os objectivos da invasão eram cercar Lisboa por terra e por mar, e ocupar os Açores de modo a cortar a rota da prata espanhola.
A palavra foi passando entre os portugueses: "Vêm aí os nossos amigos, que desembarcaram em Peniche…", mas no caminho para Lisboa as forças inglesas mereceram a desconfiança portuguesa ao saquear Atouguia da Baleia, Lourinhã, Torres Vedras, e Loures. Às portas da capital as forças terrestres colocaram-se inicialmente no Monte Olivete (atual freguesia de São Mamede) mas mudaram-se para a Boa Vista, o Bairro Alto e depois para a Esperança, quando D. Gabriel Niño abriu fogo com os canhões do Castelo de São Jorge. A artilharia prometida por Isabel I a D. António não viajara na expedição, o que limitava a capacidade de resposta dos ingleses.
Os ingleses é que não esperavam era que Duque de Bragança, D. Teodósio II, como grande rival político de D. António que era e como condestável de Portugal, ao perceber que as forças que avançavam não tinha o apoio necessário para vencer, põe-se a favor dos castelhanos. É por esta razão, à frente de um exército de 6.000 homens e portugueses, reforça as defesas de Lisboa.
Em Cascais, Francis Drake aguardava a entrada terrestre em Lisboa para cercar a cidade no rio Tejo; mas os homens de John Norris foram ineficazes no ataque à capital bem fortificada e melhor defendida, onde os espanhóis tinham reforçado a guarnição e a repressão. As prisões estavam cheias, as execuções de resistentes sucediam-se. Entretanto, os patriotas dentro das muralhas que estavam prontos a combater e sabiam do desembarque inglês interrogavam-se: "Que se passa com os nossos amigos que desembarcaram em Peniche? Quando chegam os nossos amigos de Peniche?"
O empenho dos portugueses na ação militar também falharia. De modo a conseguir o apoio militar de Inglaterra, D. António recorrera ao argumento de que as populações portuguesas se sublevariam ao seu lado contra os espanhóis, de tal modo que talvez nem fosse necessário combater. Mas a ocupação assentava numa repressão feroz, reforçada com a ameaça da invasão, e o levantamento popular não aconteceu.
Menos de um mês depois do desembarque, a expedição inglesa regressou à armada ancorada em Cascais, deixando os portugueses adeptos do prior do Crato a perguntar-se o que era feito daqueles "amigos de Peniche". Mais atacados pela peste do que em combate, os ingleses tinham sofrido danos importantes sem alcançar qualquer dos objectivos. Desde esse tempo, a expressão "amigos de Peniche" passou a designar todos os falsos amigos."

in, https://pt.wikipedia.org/wiki/Amigo_de_Peniche